
Nos últimos dias, a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) voltou a ocupar espaço na mídia — não por seus avanços técnicos e administrativos, mas por manchetes que buscam descredibilizar o trabalho de reestruturação realizado pela atual gestão. Em meio a insinuações e julgamentos apressados, é importante que a população conheça os fatos e compreenda o cenário com clareza e responsabilidade.
A Caerd, antes à beira do colapso financeiro, obteve conquistas inéditas que vêm garantindo a continuidade dos serviços essenciais de abastecimento de água e esgoto em Rondônia. Em 2024, a estatal regularizou um passivo superior a R$ 1,5 bilhão junto à União, por meio de um acordo histórico com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), sendo uma das poucas empresas estaduais do setor a alcançar tal feito. A economia estimada com a renegociação das dívidas tributárias ultrapassa R$ 1,2 bilhão — um alívio direto aos cofres públicos e um marco na gestão de empresas estatais no país.
Além disso, a Companhia conquistou a Certidão Positiva com Efeitos de Negativa (CNPED), atestando sua regularidade fiscal perante a Receita Federal e a PGFN. Esse documento é essencial para que a empresa possa participar de licitações, firmar contratos e captar investimentos no mercado financeiro, viabilizando a modernização de sua estrutura e a ampliação de seus serviços.
Mesmo diante esses avanços concretos, setores da imprensa têm optado por narrativas que distorcem a realidade e colocam em dúvida ações estratégicas que, ao contrário do que sugerem, têm respaldo técnico e jurídico. O que se observa, de forma preocupante, é que alguns desses veículos, sob o pretexto de “fiscalizar”, parecem mais interessados em desestabilizar o trabalho da Caerd — ou ainda, especula-se nos bastidores, criam um ambiente de pressão típico de práticas que visam outros interesses.

O contrato com a empresa Evolução Auditoria e Planejamento Tributário, questionado recentemente, foi justamente o que permitiu a recuperação fiscal da Caerd, com impactos diretos na redução da dívida e na reestruturação administrativa da Companhia. A auditoria identificou créditos previdenciários, promoveu compensações, viabilizou certidões e, sobretudo, evitou que a empresa continuasse afundando em bloqueios judiciais e restrições operacionais.
Em vez de reconhecer que a estatal é hoje uma Companhia com capacidade de disputar mercado, atrair investimentos e executar obras com mais eficiência, alguns insistem em perpetuar a narrativa da falência — mesmo diante de dados, documentos e resultados que apontam o contrário.
A atual gestão da Caerd segue focada no que realmente importa: garantir água tratada, melhorar os índices de cobertura e eficiência, atender com dignidade a população rondoniense e manter sua governança pautada na transparência e no interesse público.
Críticas são bem-vindas — fazem parte do processo democrático —, mas devem vir acompanhadas de responsabilidade e isenção. O que não se pode admitir é que avanços reais e comprovados sejam ignorados ou manipulados para atender interesses alheios ao bem coletivo.