Na noite de quinta-feira (14), o Aeroporto Internacional de Porto Velho (RO) ficou interditado por cerca de três horas após uma mochila ser deixada por um jovem no terminal de passageiros. O esquadrão antibombas da Polícia Militar foi acionado e, seguindo protocolo de segurança, realizou a explosão controlada do objeto.
Na manhã seguinte, a perícia confirmou que não havia nenhum artefato explosivo na bagagem, afastando qualquer risco real para passageiros e funcionários. A administração do aeroporto informou que nenhuma operação de pouso ou decolagem foi cancelada e que as atividades foram normalizadas ainda na noite do incidente.
Segundo relatos, o ato teria sido motivado por um desejo imaturo de chamar atenção nas redes sociais, comportamento cada vez mais comum entre jovens influenciados pela cultura digital. Amigos afirmam que o rapaz não possui antecedentes e que não pretendia causar pânico.
Defesa pede equilíbrio e evita sensacionalismo
O advogado de defesa, Dr Jackson Chediak, ressaltou que a situação deve ser tratada com responsabilidade e proporcionalidade: “Meu cliente agiu de forma impensada, movido por um desejo juvenil de chamar atenção, sem qualquer intenção de causar perigo ou prejuízo real. A perícia confirmou que não havia bomba e que, portanto, não houve risco concreto à segurança. É preciso tratar o caso com a devida proporção, evitando que a repercussão se torne um incentivo para que outros repitam o ato.”
O jovem Youtuber será apresentado a autoridade policial, na Polícia Federal, para esclarecer todos os fatos e seguir em frente, respondendo proporcional à sua conduta, segundo o advogado Chediak.
